Apesar dos
entusiasmos iniciais, passou-lhes depressa a vontade de tricotar.
Às vezes a Inês faz cordão; metros e metros de cordão amarelo que se emaranham por ali num saco.
Noutro dia viram-me talhar e coser uns babetes. A Carmo riscou e cortou na perfeição que se pode exigir a quatro anos de gente. Depois pediu para coser e eis senão quando eu me espanto com a destreza - quase me apetece mudar-lhe a alcunhna de
princesa-empadão para
princesa-agulha&linha.
Entretanto, a Inês também quis riscar e cortar; depois pegou na agulha enquanto a Maria espumava de raiva por nem sequer conseguir usar a tesoura sem ser num corte a direito. Praguejou que nunca haveria de conseguir fazer nada de jeito com linhas e agulhas mas que
- olha, também
numintressa, vou jogar computador.
Lembrei-me
do tear que recebeu nos anos ou no natal, não me lembro, e que ainda não tinha saído da caixa. Galguei as escadas na esperança de salvar mais uma alma para o lado real das coisas.
Mesmo a tempo.
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