Tenho as costas feitas num bolo. Talvez as barre com chocolate quente, derretido, e talvez o calor me ajude a suportar a dor. Ou gelo, que a mim me parece um músculo inflamado.
O calor e o frio. É de extremos, a fuga da dor.
Juro que acordei às cinco da manhã e não dormi mais, tal era a dor e a falta de posição. Tomei um paracetamol efervercente que me aliviou mas nada me curará, que isto é um mal da idade. Um mal que se eleva à potencia dos filhos.
Noutro dia lembrei-me do
número de Avogadro. Nesse mesmo dia descobri que a tabela periódica já não
é o que era.
Passo dos trinta e cinco.
Isto não é um queixume, é um facto.
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