MÃE-GALINHA



2007-05-21

Mê(s)me a calhar

Sem dinheiro para fotocópias ou papel químico, copiava as nove cartas à mão, colava a moeda de dois e quinhentos com fita cola, dobrava a carta em quatro e distribuia-as pelas caixas do correio da vizinhança.
Nunca recebi nenhuma graça das que então pedia (uns patins, um skate e ter cinco a tudo). Na volta as graças estavam guardadas para vir de brinde com as minhas miúdas, que são uma graça e a minha maior graça.

As minhas amigas também têm graça. É isso e dores nas costas. Delas.
As minhas amigas fazem-me descobrir coisas novas, conceitos diferentes.

MAS QUE RAIO É A PORRA DUM MÊME?
blá blá blá transmissão de cultura blá blá blá unidade de conhecimeto blá blá

Même - mémé - lã - frio

FRIO EM NOVEMBRO, NATAL EM DEZEMBRO.

(mas há melhor même que um provérbio?)

Passo ao meu marido - que já devia mas é ter um blogue, ao e à Ana Rute que não posso lincar.
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© Rita Quintela
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