MÃE-GALINHA



2006-10-25

Ervas

Ontem, depois de ter exorcizado os meus males no post que se viu, saí do trabalho por cinco minutos e fui arejar. Aproveitei para comprar cigarros, apanhei vento na tromba e voltei mais leve.

Não tenho tido mãos a medir com as encomendas da loja e isso faz-me sentir bem. Não tanto pelo lucro em si, mas por saber que são giras, as coisas, ou ninguém as quereria. Tricoto e pinto latas pela noite dentro enquanto papo as séries da :2, da Fox e do AXN. Às Quintas não perco a melhor série de todos os tempos e que, não fora a Sofia, me passava ao lado (Carnivale, às 23h, na SIC Radical).

Ai! Quase me esquecia! Estou uma tipa tão guapa que já trato a salsa por tu. Atrapalho-me um bocado nas voltas, nas da vida nem tanto, e acho o máximo andar para ali a dançar e a suar com tipos que nunca vi na vida. Cheiram bem, o raio dos gajos! Eu, que acabo quase sempre o meu Domingo a cheirar a fritos e a coentros, disparo de casa às sete da tarde e suo ali que nem uma maluca. Aqueles gajos, além de cheirarem bem, dançam que se desunham, não se riem do meu cambalear e amparam-me os desiquilibrios. Uns homens e pêras, digo-vos eu!

Mas bom mesmo é o meu, e chega hoje.
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© Rita Quintela
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