MÃE-GALINHA



2005-02-09

QUATRO DIAS

Assim de repente, lembro-me que passei os quatro últimos dias em Lisboa. A reter:
- a Inês magoou-se com um elástico num olho. Hospital. Outro hospital "que aqui, minha senhora, não sabe que não há urgência de oftalmologia?" "Não, não sei.."
A Estefânia a abarrotar pelas costuras, de noite, eu sózinha com a Inês, ela cheia de sono e de dores, eu a deixar-me guiar pela adrenalina. Maldito nariz de palhaço. Sigo para Santa Maria. Cheio. Bem atendida mas exausta por ter que precorrer quilómetros de corredores subterrâneos com a Inês ao colo já que entretanto adormecera. Resultado - um úlcera da córnea. Um penso no olho. Mais uma preocupação.
- A Carminho já ía com tosse. Chegou lá e começou a chiar. Ventilan.
- Caiu mais um dente à Maria.
- Choveu. (E nós apanhámos uma molha)
- Perdi mais uns óculos de sol.
- A avó das minhas filhas, mãe do meu marido e uma parte deste puzzle que é a nossa família, fez anos. Sem ela, nada disto teria acontecido. Obrigada!
- Jantámos com amigos que não víamos há anos. A Carminho vomitou no restaurante. Os filhos dos outros também cresceram! De regresso a casa, adormeceram as três no carro.
- Eu e o pai João tivemos uma discussão! E sim, isso é motivo de registo. Não durou mais de uma hora.
- Estivemos com o Vasco. Está lindo e grande. A tia Mariana está com cara de mãe.
- Almocei com a Madalena e com a Sofia. Criámos um partido e divertimo-nos. É, obviamente, o partido da Mãe. Detalhes aqui.
- Dei os primeiros passos na oficialização de uma outra coisa (segredo...)
- As minhas filhas andaram, pela primeira vez, de eléctrico. Adoraram. E não foi nada complicado metermo-nos todos lá dentro, incluindo Carminho e carrinho.
- Em Lisboa estava mais frio do que em Aveiro.
- Apesar da minha resmunguice em relação ás idas a Lisboa, mais dois dias não me teriam sabido nada mal.
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© Rita Quintela
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