MÃE-GALINHA



2008-01-26

Quando

regressei ao trabalho depois de uns dias de férias no Natal (dia dois de janeiro), o meu computador (do trabalho), estava avariado.
Relatado o facto, esperei sentada e aproveitei para arquivar papéis. Também aproveitei o facto da minha colega de sala estar em época de exames e fiz-me ao computador dela.
Ao fim de uma semana informam-me que o computador não será reparado. Terei direito a um novo. Entretanto, peço ajuda (técnica) para sacar do disco os meus documentos de trabalho (e outros, pessoais). Isto já devia ser dia 10 de janeiro.
Três dias depois lá me sacam parte das coisas. Como por acaso eu não estava presente, por acaso o mais importante ficou por sacar.
Entretanto, o computador novo tardava.
E eu sem acesso aos restantes dados do disco.

E à espera, sentada.

Ah! Isto passa-se numa universidade pública que elege as novas tecnologias como rumo de futuro. Uma universidade de onde saem fornadas de engenheiros de telecomunicações e engenheiros electrónicos e engenheiros de mini-piri-sistemas informáticos.

Seria dia 20 de janeiro quando chegou o novo computador!
- Mas não levem este... - eu abraçada ao disco morto, a querer os meus dados, os meus ficheiros...
- Mas temos que mandar abater...
- E não pode tirar o resto dos dados?
- Eu?? Não. Tem que ligar para o helpdesk e tal e tal.
(isso eu já tinha feito e refeito)
Lá os convenci no meio do chorinho e deixaram o defunto. Se calhar vou cremá-lo.

Quase um mês.
Não fossem outros males maiores por esse portugal fora e atrever-me-ia a escrever é uma vergonha.

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