Nunca me etendi com a obrigação dos laços e antes ranhosa que mentirosa.
(Que prazer haverá em amar um tio que se odeia ou em abarçar a cidade onde a nossa mãe nos pariu? Ou cantar o hino de lágrima no olho ou passar a vida em amo-tes mentirosos?)
Antes ranhosa.
Ovelha.
Cadela.
Balanço-me entre a decência e a mal-dizência. Para a frente, para trás, para a frente, para trás.
Sou uma desavergonhada. Acusada de não saber renunciar ao ego, pergunto, outra vez, que prazer haverá nisso. Se eu não gostar de mim, quem gostará?
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