Pergunto muitas vezes a mim própria como fui capaz de casar com um homem tão desorganizado.
Socorri-me, na altura, da filosofia do yin/yang e acreditei que aquele seria o caminho - eu aprenderia a desorganizar-me. Ele a organizar-se.
Não se pode parar o yin/yang?????
É que já não aguento as chávenas de café com os pires iguais nem a conversa amaricada como a de ontem à noite, enquanto punha a mesa:
- Estamos cá com um défice de colheres...
- Tens aí, na gaveta de baixo
- Mas não são iguais! Essas são de cozinha, não são de mesa.
- (colheres de cozinha e colheres de mesa???? - isso era dantes, pá. Agora o que é preciso é que haja colheres na mesa - e já - a ver se as miúdas se despacham a comer a sopa) - isto fui eu a pensar, porque nem me atrevi a abrir a boca.
(Cat, querida, a ver se lhe ligas e explicas onde e como se compram faqueiros em prestações)
Etiquetas: joão