O ritual tem-se repetido, tem calhado que seja assim, que estejamos juntos nestes dias de serões muito compridos, colas, tesouras, agrafos, o sono misturado com as conversas sem sentido e os risos, o que eu gosto quando nos rimos juntos e isso é raro, os dedos picados,
a pôrra do dedal? Mas que é que consegue trabalhar com isto enfiado nos dedos? O chá quente depois, os fatos prontos, a noite dormida a correr e em dois ou três dias passa tudo. Ficam as imagens, os sorrisos, as recordações.
Eu não gostava do carnaval mas agora gosto.
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