lembrei-me da nota mental
deste post.
Tenho tentado e às vezes tenho conseguido. Com as mais velhas é mais fácil porque gostam muito de outras coisas. Normalmente vêm quinze minutos de televisão, à noite, depois do jantar, enquanto eu e o pai trocamos os dias e bebemos cafés. Difícil é mesmo com a Carminho, que chega a casa e, sem tirar o casaco, segue para a sala, liga a televisão, pega no comando do dvd e pede:
- Quéio o PipaPan! ou
- Quéio a Babie! ou
- Quéio o Ruca!
Eu pergunto sempre:
- E não queres vir aqui para o pé de mim fazer a
tua sopa? (a sopa
dela é sopa de talos de couve e cascas de cenoura que me vão sobrando da nossa sopa. Tem um
trem de cozinha em miniatura que eu invejo....)
- Não! ou
- Sim!
Ultimamente têm sido mais os "sim" do que os "não". Tenho variado as sugestões. Entremeio as "sopas" com plasticinas na mesa da cozinha, limpezas com panos a sério (molhados, de preferência) ou com muita conversa. Confesso que é muito mais fácil deixá-la em frente da televisão, nem que seja durante vinte minutos, que é o tempo que preciso para me organizar quando chego a casa. Mas sei que se lhe permitir esse tempo, será difícil convencê-la a sair dali sem choros. Com o crescer dos dias e com a chegada de algum calor, tudo será mais simples. Por agora, vou tentar que a nota passe a ser regra.