MÃE-GALINHA



2005-01-04

AS GINJAS

sempre são dadas aos apegos.
Confirmou-se o dito do médico e, depois da gastroenterite da Inês, vemo-nos a braços com a pequena Carmo cheia febre, vómitos e diarreia.
O apetite foi-se de todo. Fazê-la comer seja o que fôr é um castigo que não merecemos. Hoje, segundo a avó, lá comeu um caldo de arroz. Da quantidade incontável de cócós de Domingo passou para uns 7 ou 8 ontem e hoje, a estas horas, meio do dia, a contabilidade cifra-se em um!

Domesticamente, isto das gasteroenterites é uma grande chatice. Roupa suja que não acaba, uma sujidade medonha, de vomitados e cócós. A máquina que não pára de lavar, o estendal onde já não cabe mais nada. E eu, ao serão, a dobrar roupa.

Como se não bastasse, a casa nova trouxe de volta as noites chuvosas da Inês e, noite sim noite sim, temos xixis até ao pescoço. A roupa para lavar triplica, com tanto lençol ensopado. Ontem, em desespro de causa, mesmo sabendo que não se faz, mas a precisar de dormir uma noite em condições, pus-lhe uma fralda. Ela nem deu conta, dormia o sono dos justos. Como que de propósito, esta manhã, na fralda, não havia pinga de xixi. Sem explicação.

Com tamanhas atribulações, vou-me esquecendo de mim e da constipação que não me larga há mais de dois meses. Esta tarde não trabalho e vou ao médico. Quero vitaminas, sff.
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© Rita Quintela
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