MÃE-GALINHA



2004-12-16

NADA A VER

De repente, enquanto lavo as mãos, aviva-se-me à memória o facto de que estou relamente a ficar senil.
Não tenho chave de casa. Só temos (ainda) duas e uma tem-na a empregada. A outra, o João. Eu entro sempre pela garagem, com o comando da mesma.
Noutro dia a minha mãe tocou à porta. A porta estava trancada e eu não tinha chave para abrir. Entrou pela garagem.
Depois pensei - Ai que estúpida, podia ter aberto a porta pelo intercomunicador!
(Pois podia, se o intercomunicador destrancasse portas).
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© Rita Quintela
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