MÃE-GALINHA

Três horas antes do combinado comecei a vacilar sobre a ida. Tentei pensar noutras coisas e deixar passar o tempo. Quando dei por mim, eram 15h e estávamos a caminho. Ainda bem.
Não foi difícil encontar o urso gigante. Difícil foi explicar às miúdas onde é que íamos, ter com quem e porquê. Naquelas idades não nos largam com perguntas.
Chegámos e eu disse: Olá, eu sou a Rita. E a partir daí, foi deixar fugir a ansiedade e ficar ali, sem dar conta do tempo passar, em conversas sôfregas, querer saber tanto em tão pouco tempo, com lanches, fraldas e ranhocas pelo meio.
Os meninos não podiam ter-se portado melhor. Não se ouviu um único ralhete. E isso diz tudo. Meninos que se portam assim têm de certeza famílias especiais. Naquele pequeno grupo, de mães, pais e meninos, transparecia uma harmonia pouco comum.

Para quem nunca se tinha metido numa aventura deste género, devo dizer que foi muito, muito positivo. Senti que há pano para mangas para grandes amizades.

Para já quero saborear as recordações e preparar-me para as saudades que me vão assaltar daqui a uns dias.

Quanto aos relatos da tarde, já estão quase todos descritos nos blogues de quem lá esteve:

1poucomais
Catarina
Cláudia
Lyrae
Madalena
Sara
SonecasS