MÃE-GALINHA



2004-06-29

ÀS VEZES CHAMO-LHE O CAOS

Um bebé com sono e a lutar heroicamente por se manter acordado, com uma birra do tamanho de um castelo e a mãe à beira de uma ataque de nervos. Socorro. E a filha do meio cheia de febre, e a febre que não desce, nem à força de Brufenes e Ben-U-Rons. Quando o dia começa mal, dificilmente acabará bem. O jantar, copiadinho de uma receita com ar apetitoso, foi direitinho para o caixote do lixo porque a confecção correu mesmo mal e valeram duas latas de atum vindas de casa da minha mãe. E a cozinha de pernas para o ar, a sala em estado de sítio, tudo para arrumar, as crianças para deitar e eu, que acima de tudo amo as minhas filhas, penso mais do que uma vez - como seria a minha vida sem filhos?
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© Rita Quintela
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