MÃE-GALINHA



2004-03-05

MAIS UMA SEMANA....

Esta semana tem sido uma correria. De facto, gostava de saber o que aconteceu a alguns dos dias do calendário. Passei-lhes por cima.
Desde que comecei este blogue passo a vida a encontrar papelinhos onde vou escrevendo ideias acerca do que escrever. Mas a maior vantagem é que passei a estar com muito mais atenção às dizeres e fazeres das miúdas. O que é bom.

Esta semana a Carminho tem andado muito rabugenta, especialmente ao fim da tarde. Ela, que é um doce de menina, a partir das 18 horas perde completamente o açucar. Parece-me que tem saudades do pai. E como dorme pouco durante o dia, chega áquela hora exausta.
Já gosta mais de iogurte mas continua a não querer o leite. Eu, com mais ou menos paciência, lá vou insistindo. Mas do que ela mais gosta é realmente da sopa. Até dá gosto vê-la comer.
Voltámos à pediatra na 4ª feira para nova auscultação. Resultado - "continua com o ventilam e venham cá daqui a uma semana". Esqueci-me de perguntar se podia levá-la às vacinas por isso vou ter que passar por lá hoje. É para não me esquecer do caminho.

Na escola pediram à Inês para fazer um desenho da família. Está lindo, afixado no placard. Mas só tem 4 pessoas; quem falta???? (Dica - o desenho tem dois adultos e duas crianças do mesmo tamanho).

A Maria tem-me ajudado imenso em especial a tomar conta da Carminho ao fim da tarde. Tem pedido muitas vezes para tomar banho sózinha e hoje quis fazer a cama dela! Estive a ver umas fotografias dela, de quando era bébé e dei comigo a pensar como o tempo passa depressa. E eu com a sensação de que nem sempre o aproveitei da melhor forma.

Não tem sido fácil gerir o meu tempo com a ausência do pai. Todos os dias sinto que faltam horas aos meus dias, que precisava de estar mais tempo com as miúdas, que precisava de dormir mais, que precisava de algum tempo para mim. Quando me sinto pior, bastam-me umas gargalhadas da Carminho ou 2 minutos de palhaçada com as mais velhas para me sentir de novo em forma.

Para o pai, também não tem sido fácil estar longe. Sei que pelo menos, com este diário, não se sente tão perdido.
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© Rita Quintela
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